terça-feira, 12 de julho de 2011

O fim de tudo

      
      Vista como o fim de tudo, muitos a temem. Não há como evitá-la, como compreendê-la ou, quando nos levará com ela. Independente dos caminhos que escolhemos sempre chegaremos a ela, sem saber onde, quando, como e o porquê.

         Mas e depois, o que acontecerá? Ninguém sabe. A morte é um mistério. Acontece já quando nascemos, e a cada segundo nos aproximamos dela. Do ponto de vista religioso-cristão, afirma-se que temos que levar uma vida regrada, pois assim poderemos gozar do paraíso.

         Na verdade a morte é um novo começo, que após passar por ela, haverá uma nova vida, que, dependendo do comportamento, poderá ser boa ou ruim.

         A morte é o destino de todos. Independente de como seja, todos terão o mesmo fim. Por isso aproveite o agora, pois é possível que não exista o amanhã.


Letícia 1ºE

Morte: o trem sem bagagem


          Como tudo na vida, alguns a temem, outros a ignoram, alguns gostam e outros têm pavor.

         A morte é justa; ela é um processo natural, pois, qual seria a graça de ser imortal?! O que seria de nós se não chorássemos quando ela levasse alguém que nos seja querido? Se ela não existisse, todos fariam, diariamente, tudo o que quisesse, sem medo de machucar alguém.

         A morte é o descanso para quem faz o bem, e o terror para quem faz o mal, é o que diz a maioria dos religiosos. Ela é a conseqüência de tudo o que fazemos, e como Raul Seixas disse: “Ela é o trem que não precisa de bagagem.”


Mayara Cristina 1ºE

Morte: significados curiosos

     
   Morte, palavrinha misteriosa que poucos saberiam dizer o significado dela. Nem todas as pessoas pensam na sua própria morte. Alguns até pensam, mas é muito raro, pois ninguém a planeja, ou seja, é impossível saber como morreremos, ou até mesmo a que horas chegaremos ao fim da vida.

         A morte tem seus princípios e mistérios. Para algumas pessoas a morte vem porque não cumpriu seu objetivo na terra, para outras, a morte não é só o fim, pois, você reencarna e começa a viver novamente.

Ela é simplesmente misteriosa, pois ninguém volta e diz como ela é. Para a maioria daqueles que crêem no cristianismo, você morre e repousa, e, no juízo final, Deus decide se ela vai para o céu ou para o inferno.

         A morte pode ter vários significados, no livro de Manuel bandeira, “A estrela pra vida inteira”, em um dos seus poemas, ele fala que a morte é como uma flor. Você deve estar se perguntando: “que relação há entre a flor e a morte?”

         Quase nada!

         Mas as etapas da flor são iguais às etapas da nossa vida, pois, a flor começa com um broto, depois desabrocha e logo murcha e morre. Na nossa vida nascemos, desabrochamos (descobrimos a adolescência) e depois envelhecemos e morremos.

Se alguém afirmar que conhece a morte, dirá algo um pouco duvidoso, pois, por ela ser um mistério, na verdade ninguém a conhece. O que sabemos hoje são os vários sentidos que temos dela, porém, nunca teremos certeza de como ela é.


Miriam 2ºE

Morte: questionar ou aceitar?


A morte é motivo para que tenhamos medo? Todos esperam com ansiedade o que irá ocorrer após a morte, pra onde iremos? Qual a sensação? Será um lugar bom ou ruim?

Infelizmente nem tudo podemos saber e nem ter certezas. Há na vida coisas inexplicáveis, que nem a filosofia é capaz de nos ajudar a compreender. Ela, porém, nos ensina a aprender a morrer; aprender a ver a vida de forma mais humana, ampliando nossos pontos de vista.

Com o tempo vamos aprendendo a viver; alguns escolhem o lado bom, onde não correm tantos riscos e, conseqüentemente irão ter um período de vida maior. Já outros, escolhem o caminho das drogas que, pensando apagar as coisas ruins da vida, acham que viverão melhor.

Em nossa cultura a ideia de morte vem acompanhada de um grande pesadelo, na qual, achamos que nunca iremos passar pelas dores das perdas de nossos entes queridos; medos e angústias, que muitas vezes, nos dificultam a encará-la como se não fosse um fenômeno natural de todos os seres humana.

Após a morte deve haver um lugar bonito e sossegado, mas só irão para lá as pessoas que fizerem sua parte na terra.

Juliana 1ºD

sexta-feira, 1 de julho de 2011

DISCUSSÃO: GRUPO DA TARDE


No dia 20 de junho nos reunimos para ouvirmos e comentarmos sobre os textos apresentados pelos estudantes, a partir das obras lidas, com o grupo  dos 1º anos. Como é de costume, alguns alunos esqueceram e outros fizeram na pressa, porém, teve alunos que já haviam preparado antes. Mesmo diante dos contratempos foi possível comentarmos os textos apresentados.



Percebemos que a cada reunião não se trabalhava apenas a vertente reflexiva, mas também o exercício de se expor, do discurso oral, de apresentar suas ideias à público, de quebrar os pequenos receios ou até os grandes medos que impedem essa dinâmica.





















Todos ouviram os textos e comentaram um pouco sobre cada um deles. No início era difícil, mas depois, com o desenrolar das leituras, se expressavam melhor assumindo-os.








Para perder o medo de se expressar e apresentar ao outro suas ideias, nada melhor do que o exercício de tal. Temos a certeza de que esses são apenas os primeiros passos, com o tempo, esses passos serão cada vez mais firmes e seguros.












Os textos dos estudantes estão sendo postados. Nem todos ainda foram publicados no blog, mas até final de julho apresentaremos todos.

Participem e comentem!!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O fim do ciclo: vida


“Morremos quando deixamos de viver, vivemos quando deixamos de morrer”, esta frase pode parecer um pouco confusa, o que te leva a ficar um curto tempo refletindo para poder entendê-la. Pois bem, esta é uma frase tradicional e circular para o tema Morte, que significa que o fato de morrer, obviamente, deixamos de viver, e vivemos apenas quando deixamos de nos preocuparmos tanto com os problemas do cotidiano, deixando de dar valor as coisas boas ao nosso lado.

O líder religioso Buda dizia que temos tanta coisa para criticarmos que não há necessidade de nos preocuparmos com o fim do ciclo vida chamada morte. Ele foi um dos únicos a não querer falar muito sobre essa polemica. Seria um pouco de atrevimento falar o que aconteceria após a morte, pois ninguém teve uma experiência parecida, portanto, tudo o que possivelmente poderá acontecer depois do óbito, partiria para o assunto religioso, no qual existem milhares de teorias pós-morte. Para o filósofo francês chamado Jean Paul Sartre (1905-1980), a morte é mera fatalidade, no qual todo homem esta sujeito a mesma. Para Sartre a morte é semelhante ao nascimento, ambos são ocasionais, podem acontecer ou não.

O ser humano é inteiramente sujeito a morte, mas quase ninguém se prepara para que isso aconteça, pois é uma realidade muito chocante, porque impõe um fim a todo o nosso cotidiano, e também, deixa saudades aos familiares e amigos.

 O filósofo alemão Martin Heidegger (1888-1976), dizia que a morte é uma angústia muito grande capaz de alterar radicalmente os sentimentos do homem, consequentemente levando o ser humano a ser mais individualista, e também liberando e destacando o homem existenz, ou seja, o ser racional.

Pelo que vemos nos últimos acontecimentos, a morte pode ser menos trágica, mas ela nunca poderá ser evitada, uma hora ou outra essa fatalidade acontecerá e nenhum de nós saberemos ao certo quando isso ocorrerá.


Igor H.S. Santos 2ºC

As várias faces da morte


         Pode-se aceitar que há vários fatos relacionados com a morte, sobretudo quando o assunto é religião. Em muitos lugares é possível se deparar com discussões pelas quais o principal assunto é para onde vamos quando morremos. Analisemos em primeiro lugar que ninguém no mundo sabe nos responder essa questão, e é valido ressaltar que todas as religiões possuem formas e respostas diferentes para ela.

          Não se pode  esquecer, que como não sabemos do fato verídico, ou seja, não sabemos qual a verdade por trás da morte, não podemos de maneira alguma julgar nenhuma crença ou religião.

         Segundo a doutrina bíblica, apenas os merecedores herdarão o reino de Deus após a morte, já a outra parcela ficará vagando até o dia do Juízo Final.  Já a doutrina humana, acredita que a morte é o fim da existência, ou seja, depois que morremos deixamos de existir, tanto no modo espiritual, quanto no modo físico. Outras pessoas acreditam e creem na reencarnação, principalmente as religiões orientais. Essa segunda tese contradiz com todos os conceitos religiosos com relação a Jesus, pois se podemos morrer e viver várias vezes, terá ele que se submeter a isso também? Ainda não sabemos.

         É necessário frisar que com todos esses argumentos e contradições com relação à morte, é muito difícil saber em qual acreditar. Qualquer pessoa hoje em dia pode influenciar outra com relação a esse quesito, pois somos pessoas volúveis, que, sem conhecimento, cremos e acreditamos facilmente em coisas ainda não comprovadas, como a reencarnação, vida pós-morte e espiritismo.

         Portanto, vimos que a morte, tem inúmeras faces, mas infelizmente nenhuma comprovada, uns acreditam que a morte é um novo começo, já outras que é o fim de tudo. O fato é que o ser humano por si só complica muito isso. A morte faz parte do ciclo, não podemos fugir dela, e se não sabemos o que acontece após, não há motivos para sentirmos medo, tampouco para se preocupar. Viver a vida da melhor maneira possível, aproveitar cada segundo, é um meio de fazer a vida valer à pena e a morte ser apenas um detalhe. Estamos diante de um, se não do mais polêmico assunto de todos os tempos, e sem motivo algum, pois a morte nada mais é do que o fim da vida.
  
Jaqueline Florencio Pessoa   3ºD